CEIA DO SENHOR E LAVA-PÉS - QUINTA-FEIRA SANTA
ANO LITÚRGICO - B
HOMILIA DO PADRE MATHEUS MATOS
28 de Março de 2024
Caros irmãos, envio-vos minhas saudações aos presentes nesta celebração que tem uma importância e significado ímpar para a nossa igreja. Estamos reunidos para celebrar a ceia do senhor, a instituição da eucaristia e do sacerdócio.
No início desta celebração, nos deparamos com uma igreja em clima de uma "ceia festiva". Jesus se reúne pela última vez com seus apóstolos, e institui pela primeira vez a eucaristia.
No início desta celebração, nos deparamos com uma igreja em clima de uma "ceia festiva". Jesus se reúne pela última vez com seus apóstolos, e institui pela primeira vez a eucaristia.
Jesus lava os pés dos seus discípulos. Pedro não compreendia nada, rejeitava. Mas Jesus lhe explicou. Jesus agiu deste modo! O próprio Jesus explica aos discípulos: «Compreendeis o que acabo de fazer? Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou. Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz» (Jo 13, 12-15). É o exemplo do Senhor: Ele é o mais importante e lava os pés, porque entre nós aquele que está mais elevado deve estar ao serviço dos outros.
Jesus, em um ato de humildade e simplicidade, se mostra um verdadeiro exemplo para nós. Ostentações de pessoas famosas, que é comum vermos hoje, está contrário ao mandamento do senhor. Cristo sem dúvidas foi o mais importante, e mesmo assim, sabendo que era o filho unigênito de Deus e salvador da humanidade, pôs-se a serviço, e isto é o que pouco vemos hoje.
Jesus, em um ato de humildade e simplicidade, se mostra um verdadeiro exemplo para nós. Ostentações de pessoas famosas, que é comum vermos hoje, está contrário ao mandamento do senhor. Cristo sem dúvidas foi o mais importante, e mesmo assim, sabendo que era o filho unigênito de Deus e salvador da humanidade, pôs-se a serviço, e isto é o que pouco vemos hoje.
Pessoas que se preocupam muito com os bens materiais, com dinheiro, com luxo, sempre a suas vontades sendo feitas, sempre o que elas quiserem...mas Cristo nos diz que devermos nos preocupar primeiramente com o serviço e o trabalho! É necessário esta observação e reflexão por parte de nós. Será que deixamos de ajudar nosso irmão quando ele mais precisou? Será que se preocupamos mais com nós do que com outras pessoas em situações precárias? Rejeitamos esmolas ou auxílios aos mais necessitados simplesmente por ganância e ódio?
Amados irmãos, este dia de grande significado para a igreja, recordamos a "primeira missa", assim dizendo, pois foi realizado pela primeira vez, a instituição da eucaristia. As palavras consacratórias que nós, padres, proferimos para tornar o Pão e Vinho, Corpo e Sangue do Senhor, foram primeiramente ditas pelo próprio cristo. E nós, como católicos, acreditamos e sabemos que na eucaristia, é o próprio Jesus que está presente.
Ao fazer isto, Jesus nos pede que façamos isto em sua memória. “Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória.” (1Cor 11, 23-26). Em todas as missas, que é a renovação da páscoa, fazemos nossas, as palavras de Jesus. "É o cálice do meu sangue, que será derramado por todos para a remissão dos pecados. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM! Estas palavras vem deste tempo. Mas existem detalhes que são paralelos. Quem foi o cordeiro usado na páscoa antiga? Um carneirinho, um cabritinho. Quem é o cordeiro da páscoa nova? Jesus Cristo. Ele que vai dar-se a nós em alimento, com seu corpo, e com o seu sangue.
A que horas ocorreu a páscoa antiga? Ao crepúsculo. Ou seja, ao final do dia, ao entardecer. A que horas Jesus ceou com os seus discípulos? Também ao crepúsculo, que é o momento que o sol se põe. Olhe o paralelismo. Porque essa coisa tão perfeita? Porque Deus é Deus. No Antigo Testamento, Deus pai, no Novo Testamento, Deus filho, que é o mesmo Deus e o mesmo Espírito Santo. É um só Deus, que nós amamos. Hoje então celebramos em memória, relembrando esta memória. Pois então, não há uma pregação ou homilia, profunda na espiritualidade. A pregação hoje é narrativa. Está narrando para nós a páscoa antiga e a páscoa nova. E nós, damos graças a Deus, por viver a páscoa nova, em cada missa que é celebrada.
E é a partir daí que a igreja terá os seus alicerces. Porque ela vai ser nutrida e mantida por este mistério eucarístico. Corpo e Sangue do Senhor. É a Eucaristia, Pão e Vinho transformados em Carne e Sangue de Jesus, que se constitui o fundamento da nossa fé. Nós somos católicos porque existe a eucaristia! Se não existe a eucaristia, não existe o catolicismo. Por isso nós falamos como alguns teólogos se pronunciam: não pode haver igreja sem comunhão. A igreja protestante pode ter muitos membros, uma denominação qualquer aí, entre eles haver uma unidade, uma consideração grande, mas não se nutre da eucaristia. Porque para eles, a eucaristia não é real, a eucaristia para eles é um símbolo.
Amados irmãos, este dia de grande significado para a igreja, recordamos a "primeira missa", assim dizendo, pois foi realizado pela primeira vez, a instituição da eucaristia. As palavras consacratórias que nós, padres, proferimos para tornar o Pão e Vinho, Corpo e Sangue do Senhor, foram primeiramente ditas pelo próprio cristo. E nós, como católicos, acreditamos e sabemos que na eucaristia, é o próprio Jesus que está presente.
Ao fazer isto, Jesus nos pede que façamos isto em sua memória. “Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória.” (1Cor 11, 23-26). Em todas as missas, que é a renovação da páscoa, fazemos nossas, as palavras de Jesus. "É o cálice do meu sangue, que será derramado por todos para a remissão dos pecados. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM! Estas palavras vem deste tempo. Mas existem detalhes que são paralelos. Quem foi o cordeiro usado na páscoa antiga? Um carneirinho, um cabritinho. Quem é o cordeiro da páscoa nova? Jesus Cristo. Ele que vai dar-se a nós em alimento, com seu corpo, e com o seu sangue.
A que horas ocorreu a páscoa antiga? Ao crepúsculo. Ou seja, ao final do dia, ao entardecer. A que horas Jesus ceou com os seus discípulos? Também ao crepúsculo, que é o momento que o sol se põe. Olhe o paralelismo. Porque essa coisa tão perfeita? Porque Deus é Deus. No Antigo Testamento, Deus pai, no Novo Testamento, Deus filho, que é o mesmo Deus e o mesmo Espírito Santo. É um só Deus, que nós amamos. Hoje então celebramos em memória, relembrando esta memória. Pois então, não há uma pregação ou homilia, profunda na espiritualidade. A pregação hoje é narrativa. Está narrando para nós a páscoa antiga e a páscoa nova. E nós, damos graças a Deus, por viver a páscoa nova, em cada missa que é celebrada.
E é a partir daí que a igreja terá os seus alicerces. Porque ela vai ser nutrida e mantida por este mistério eucarístico. Corpo e Sangue do Senhor. É a Eucaristia, Pão e Vinho transformados em Carne e Sangue de Jesus, que se constitui o fundamento da nossa fé. Nós somos católicos porque existe a eucaristia! Se não existe a eucaristia, não existe o catolicismo. Por isso nós falamos como alguns teólogos se pronunciam: não pode haver igreja sem comunhão. A igreja protestante pode ter muitos membros, uma denominação qualquer aí, entre eles haver uma unidade, uma consideração grande, mas não se nutre da eucaristia. Porque para eles, a eucaristia não é real, a eucaristia para eles é um símbolo.
E todas as vezes que alguém aparecer lhe contestando a eucaristia, negando ser o Corpo e Sangue de Cristo, diga para ele o seguinte: abra os evangelhos em Mateus, Marcos, e em Lucas, e procure a narrativa da última ceia. Porque quem falou que isto é o meu corpo, não foi eu não, foi ELE! Quem falou que isto é o meu sangue não foi eu não, foi ELE! Se tem alguma mentira o problema não é meu, é dele. Agora eu sou padre porque acredito na real presença. E quero crer que você também é católico e acredita que ele está presente na Eucaristia. Ele quem falou. A sua palavra é veraz, é real. Por isso, nós cremos. Ouvimos com os ouvidos da fé. Contemplamos com os olhos da fé. Louvamos com a boca da fé! Mas ele é o Senhor. Para a honra e glória de Deus Pai.
Que assim seja, amém.
Que assim seja, amém.
São João Del Creeper, 28 de Março de 2024.
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